A Ufes se preparava para votar a toque de caixa, nesta sexta-feira, 3 de outubro, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), a proposta de resolução substitutiva a 60/1992. Contudo, com a forte atuação da Adufes e de Conselheiras/os de diferentes Centros de Ensino, a discussão não foi incluída na pauta de hoje.
Com minuciosa análise do texto e dados demonstrativos de que a sua aprovação aumentaria a sobrecarga de trabalho docente, seria um ato antissindical e atenderia a interesses de menos de 8% das/dos docentes (principalmente dos cursos de Medicina e Direito sem dedicação exclusiva – DE), prejudicando a ampla maioria, mais de 92%, a categoria se mobilizou para rechaçar a proposta.
A Adufes realizou uma campanha de comunicação alertando sobre os riscos que a proposta representa e realizou mais de 40 reuniões com docentes nos mais diversos departamentos informando sobre os problemas do texto. A categoria entendeu e exerceu forte pressão que agora resulta nessa vitória parcial que o adiamento da apreciação da matéria no Cepe em pouco tempo de discussão.
Entre outros problemas, o texto da resolução substitutiva, construído sem estudos de impacto, abre a possibilidade de os departamentos reduzirem o tempo reconhecido para o planejamento didático, empurrando para fora da carga horária tarefas essenciais como preparação de aulas, elaboração de materiais e correção de avaliações.
Por tudo isso, é preciso continuar dizendo que:
- Antes de pautar, tem que dialogar
- Não aceitamos retirada de direitos
- Basta de sobrecarga de trabalho
Mobilize-se antes que seja tarde!
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Adufes